quinta-feira, 14 de abril de 2016

6 coisas estranhas que os seres humanos fazem e as explicações para elas


1 – Beijar de olho fechado


Você pode pensar “é mais romântico”. Ok, mas a ciência também tem suas razões. Segundo um estudo da Universidade de Londres, na Inglaterra, as pessoas fecham os olhos para manter o foco na tarefa que estão realizando. Isso significa que o cérebro tem dificuldade em processar um sentido ao mesmo tempo em que tem um estímulo visual. Já se sabia que o aumento das exigências de uma tarefa visual poderia reduzir a atenção em estímulos visuais e auditivos, explica Sandra Murphy, uma das autoras do estudo, em uma entrevista ao jornal inglês The Independent. Assim, os cientistas chegaram à conclusão que as pessoas estavam mais sensíveis ao tato quando seus olhos estavam fechados.
2- Sensação de estar caindo ao dormir


“Cair” no sono literalmente! E levar um baita susto! Você está lá, super confortável em sua cama, olhinhos fechando, e de repente vem aquela sensação de estar em queda. Pois tem um nome para isso: mioclonia única do adormecer. O espasmo costuma acontecer uma vez por noite, geralmente na passagem do estágio mais leve do sono para aquele mais profundo, o sono REM. A sensação é causada por uma contração abrupta e involuntária dos músculos de todo o corpo, causando um desequilíbrio momentâneo mesmo para quem está deitado. Como não é considerado um problema neurológico, quase não tem sido estudado.
3 – Sentir nojo




É tão espontânea a sensação de nojo, que parece ser uma reação inconsciente. E é! A aversão a comidas estragadas, certos tipos de animais e locais, por exemplo, é uma mecanismo de defesa do organismo, para nos manter longe de agentes que possam transmitir doenças. Por ser vantajoso para a nossa própria sobrevivência, a sensação de nojo é uma herança genética de nossos antepassados. Mas por que algumas pessoas sentem repulsa a algumas coisas que não incomodam nenhum pouco outras? Simples! Porque há também um aspecto cultural muito forte que estimula a aversão em cada indivíduo. Por isso que certos insetos podem ser apreciados na culinária oriental, mas embrulharem o estômago dos ocidentais.
4 – Bocejar quando alguém boceja


Seria o bocejo “contagioso”? Bom, esse é um grande mistério inclusive para os cientistas. Não há uma resposta exata. Normalmente, bocejamos quando estamos muito cansados ou entediados. Segundo cientistas, essa é uma reação do nosso organismo para nos manter em alerta e ventilar nosso cérebro, pois assim captamos mais oxigênio e aumentamos a frequência cardíaca. Mas por que “copiamos”? Segundo um estudo da Universidade Federal Paulista (Unifesp), isso se deve à ação dos neurônios-espelho. Essas células gravam a forma como nos comportamos em determinadas situações e irão basear nossas ações futuras nos comportamentos passados – quando choramos, por exemplo, essas células entram em ação para determinar como iremos chorar novamente. De acordo com essa mesma pesquisa, o bocejo também teria sido uma forma de comunicação não-verbal entre nossos antepassados, para indicar mudanças no ambiente, como ameças de predadores ou prenúncio de tempestades.
5 – Por que soluçamos?


Não tem nada mais irritante que soluços. O “hic hic” é uma espécie de “pane” na sincronia do diafragma com a glote. Quando comemos demais, ingerimos bebidas muito quentes, geladas ou com muito gás, o estômago incha, disparando as contrações do nervo frênico, que é o músculo que controla o diafragma. O barulho desagradável é provocado pelas cordas vocais, que se movimentam com a passagem do ar. Para controlar a crise de soluços, é preciso relaxar novamente o diafragma. Os especialistas sugerem segurar o ar, cessando a respiração pelo nariz e pela boca por um tempo ou tomar um copo com água ou com suco “virando” de uma só vez. Um bom susto pode curar um ataque de soluços, pois faz o organismo liberar adrenalina, que ativa o nervo frênico, fazendo-o interromper as contrações.
6 – Arrepios


Já sentiu aquele “frio” na espinha? Pois esse arrepio de medo tem uma explicação: é um mecanismo de defesa do corpo enviado ao cérebro. Essa também é uma sensação que herdamos dos nossos antepassados. Quando eles se assustavam com um suposto predador, os cabelos arrepiados se tornaram um útil mecanismo de defesa. A herança dessa resposta fisiológica explica porque o medo está relacionado com o frio. Calafrios também surgem quando sentimos qualquer tipo de surpresa ou emoção intensa, mesmo em uma música.

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